Acordei quando o visor do meu telefone móvel assinalava quatro horas. A princípio percorrendo uma estrada que ligava a cidade em que me encontrava, a diversos arraiais. No momento estou dirigindo meu carro Algoliver por uma via simples, onde às margens avisto um posto de abastecimento. Uma cólica intestinal me molesta desde que saí de Feira de Santana. Vejo ali a possibilidade de ficar sem aquele incômodo. Sigo rapidinho para o banheiro masculino, onde fico ao vaso por quase meia hora, sem resultado. Na continuidade ajeito-me ao volante e sigo. Encontro-me cansado. Avisto a cidade de Capim Grosso; aproximo-me, tendo em mente de encontrar logo um hotel.
Clorinda acabava de pôr o seu véu de noiva e, de costas para o espelho, olhava por sobre o ombro a cauda do vestido. Aos pés de Clorinda, ajoelhada no tapete, uma mucama arranjava-lhe cuidadosamente a barreta do vestido, compunha e ordenava os folhos e desfazia e ajeitava as pregas do cetim. Aquele corpinho vergado de existência e deformado pela velhice, provocara outrora desejos desenfreados e acendera em mais de um peito paixões tempestuosas. Um por um, vamos deixando esparsos pelas correntes revoltosas da vida todos os dotes com que nos amaram, e todos os bens com que íbamos avassalando os corações alheios. As duas quedaram-se a cismar por algum tempo; a velha embevecida a olhar para o passado; a rapariga a sonhar-se nas felicidades futuras.
As listras pretas ofuscam a viver de todas as pessoas. Um cariz chamado Andrei gostava de uma guria, mas ela ia se esposar com um estrangeiro e partir para outro país. O cariz entendeu que estava se apaixonando cada vez restante por Elena. Primo ele alugou um despedida para Lena. Ele prometeu que pagaria por isso todos os meses na íntegra.