Para entrar no laço social a criança deve simbolizar, pelo mito edípico, o segredo do gozo do casal parental. A clínica psicanalítica mostra os impasses para simbolizar o lugar de sintoma dos pais quando ele é perdido. Muitas crianças apresentam maior capacidade adaptativa diante do afastamento de um dos pais, da perda da segurança de pertencer a ambos e de ser cuidada pelos dois, da mudança na rotina familiar e no cumprimento das tradições que eram praticadas. Onde situar o processo cognitivo, afinal? Quais as perdas e os prejuízos existentes para a criança quando os seus pais se separam? É porque tudo o que se refere ao desejo e ao gozo é inconsciente que ninguém sabe nada sobre o que anima um corpo sexuado na busca por outro corpo sexuado. O enigma do gozo do casal parental, que necessariamente deve excluir a criança, é o motor que a leva a construir respostas para as seguintes perguntas: Quem sou eu? Que papel eu tenho entre os meus pais?
É complicado. Ninguém é obrigado a se sentir como você se sente. Conveniente, aqui o bicho começa a pegar. Se é um pouco, vai piorar. Se é muito, camarada, ta fudido, vai virar um monstro.
Que a química é muito interessante para o ósculo mas que os melhores beijos vêm com o tempo, na verdade, com o treino a pares. Mas que beijo. Aproveite a providencialidade e doseie. Se sente que a linguagem dele é um ser alienígena na sua bocal diga-lhe com jeitinho quanto quer ser beijada ou, matematicamente preferível, exemplifique.