Geralmente, eles vêm de um contexto familiar destrutivo. Eles trasportam essas frustações para a vida e repetem a história. Tudo que acontece de errado no relacionamento ele se culpa. Eu supero meus medos e ajo com coragem, integridade e dignidade. Eu me sinto genuinamente merecedor de ser amado. Nossa quanta coisa esquisita tem por aí né?
Robin conta que descobriu o fato de amar de mais como sendo uma síndrome específica de pensamentos, sentimentos e comportamentos depois de alguns anos quanto conselheira de alcoólicos e viciados em drogas. Procura entender como querer o amor, desejar o amor, se torna uma dependência. Muitas de nós, têm sido drogadas de homens, e tal como qualquer outro dependente temos de aceitar a gravidade do nosso governo antes de podermos recompor-nos. Todas as pessoas que amam obsessivamente ficam cheias de medo. Medo de estar sós, de ser inaptas para ser amadas e indignas disso, medo de serem ignoradas, abandonadas ou destruídas. Em vez disso, os medos e obsessões aumentam até que dar amor para o receber se torna uma força fixo na vida. Amamos de mais. Foi a partir das esposas e namoradas de homens viciados que ela começou a entender a natureza de bem-querer de mais.
Robin Norwood é terapeuta conjugal e conselheira pedagógica. É casada e tem uma filha. Primeiramente, meu marido, Bob Calvert, que leu tudo que escrevi — umas seis, sete vezes ou restante — e mesmo assim continuou posto e encorajador, contribuindo com informações, sugestões e críticas ao trabalho em andar. E terceiro, devo agradecer a Laura Golden, editora da Tarcher, primeira a ver o manuscrito e a confiar nele. Quando desculpamos sua melancolia, o mau humor, indiferença ou desprezo quanto problemas devidos a uma infância infeliz, e quando tentamos nos tornar sua terapeuta, estamos amando demais. Passaremos a compreender como o fato de querermos amar, de ansiarmos por amor ou de amar em si torna-se um vício. Vício é uma palavra assustadora. Ela evoca imagens do dependente de heroína espetando agulhas nos braços e levando uma vida obviamente autodestrutiva. Damos nosso amor na esperança de que o homem por quem estamos obcecadas cuide de nossos medos.
Qual o perfil de homem que mulheres com essa característica procuram? Um submisso para controlar de acordo com suas vontades e desejos? Mas aí poderíamos chamar de amor ou mesmo que amam demais? Ao mesmo tempo quer agradar e ter paciência? Bem impróprio mesmo. Eu achei. Oi, Si! Mas, tudo comeca a caminhar novamente, novos sonhos e projetos.